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Nos Braços do Silêncio

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BLYTHE

Ele queria que ela o deixasse fazer o quê? ~

Blythe estava congelada, de repente, incapaz de falar ou se mover.

Suas palavras ecoaram em sua mente.

"Deixe-me marcar você." ~
O que no mundo isso implica? ~
Me marcar? ~

Blythe mordeu o lábio, incapaz de encontrar palavras para responder ao seu pedido.

Ela queria dizer não — categoricamente não. Mas e se isso o irritasse? Ela ainda tinha medo de Killian. Ele era um homem enorme — e ele era um tigre — e quem sabia o que faria se ela o recusasse?

Killian deu alguns passos mais perto e estendeu a mão para ela.

Desejo e medo guerrearam dentro dela.

Estou enlouquecendo , pensou ela. Estou perdendo a cabeça. Ele é um monstro. Certo? ~
Mas ele te trouxe aqui porque você estava ferido. Se ele fosse um monstro, ele poderia ter feito... qualquer coisa... naquela clareira quando você perdeu a consciência. ~

A percepção fez Blythe recuperar o fôlego.

Eu não entendo nada disso. Nada disso faz sentido. ~
As coisas que eles mostram na Corrida... ~
São as coisas que eles querem que você veja. ~

Com uma respiração trêmula, Blythe pegou a mão oferecida pacientemente. Killian a ajudou a ficar de pé, mas ele estava muito perto agora.

Seu olhar, fixo em seu rosto, fez dela uma estátua. Havia tanta intensidade ali, um desejo tão básico que parecia que saía dele em ondas.

Apesar do calor em sua barriga, que Blythe não conseguia identificar, o medo ainda a gelava.

Era isso? Ele se aproveitaria dela? Uma onda quente de raiva espreitou através do gelo de seu terror. Não! Ela ainda não tinha dado seu primeiro beijo!

Quando ele finalmente chegou até ela, porém, ele parou bem perto dela. Seus pés descalços quase bateram nos sapatos dela, ele estava tão perto.

Por instinto, Blythe puxou o lábio inferior entre os dentes, mastigou-o no lugar das unhas. Ele era tão gostoso. Ela podia sentir seu calor sem sequer tocá-lo.

Ela queria tocá-lo?

Sem palavras, Killian se inclinou, com seus olhos azul-gelo semicerrados. Havia aquele medo apertando seu coração novamente, só por um momento.

No entanto, ele não a beijou.

Em vez disso, ele virou a cabeça no último minuto, com o rosto mergulhando na curva do pescoço dela e inalando.

KILLIAN

Com Blythe tão perto, Killian se sentiu bêbada.

O cheiro de sua excitação era inconfundível agora, inundando seus sentidos.

Oh, garotinha, ele ronronou em sua cabeça. Eu nem toquei em você, e você já está tão excitada? Seria tão fácil fazer você desmoronar, pequena, se eu tivesse a chance.~ ~

Esse pensamento sozinho, ela caindo aos pedaços sob ele, fez um barulho que se encaixou em algum lugar entre um gemido e um rosnado de garra em sua garganta.

De tão perto, ele poderia captar suas nuances. Seu xampu cheirava a morangos e lavanda, sua pele era algo doce que ele não conseguia identificar. ~Magnólia? Madressilva? ~

Seus lábios pairaram a milímetros de distância do espaço onde o ombro dela encontrava seu pescoço, seu tigre interior incitando-o a pressionar um beijo ali. Era o lugar perfeito para—

Não, ainda não, ele se mordeu internamente. Ela vai correr. Então alguém vai encontrá-la. ~

Mas ele tinha que satisfazer um desejo de alguma forma. Então ele se permitiu estender a mão, traçar as pontas dos dedos pelos braços dela.

Ela era macia, tão macia e ele podia sentir arrepios atrás de seus dedos. Tão sensível a mim.~ ~

Ele não fez nenhum movimento para esconder a ereção que crescia lentamente entre suas pernas enquanto arrastava os dedos de volta para baixo, passando por suas mãos.

E Killian pensou, apenas por um milissegundo, que a sentiu se contorcer, como se quisesse agarrá-lo.

Outro sorriso reprimido, uma contração de sangue correndo para sua virilha.

Isso é perigoso. ~Muito perigoso. Mas seu cheiro era heroína, um oásis para um viciado em abstinência.
Faz tanto tempo. ~
Demasiado tempo. ~
Sozinho. Sem companheira... ~

Mas Killian sabia, podia dizer instantaneamente, que se ele tentasse qualquer coisa, qualquer coisa além disso sem palavras, Blythe entraria em pânico e provavelmente se machucaria novamente.

E a última coisa que ele queria era que Blythe se machucasse.

BLYTHE

Ela estava toda quente.

Tonta com confusão e excitação, Blythe nunca esperou que sua primeira vez com um metamorfo tão perto dela fosse assim. Ela se sentiu elétrica.

Ela pensou que estaria gritando, chorando, implorando por sua vida. Sua mente tinha imaginado sangue cobrindo-a, uma cacofonia de sons, esmagando cartilagem e rasgando tecidos.

Ela havia pensado, com certeza, que uma situação como essa a deixaria morta em minutos.

Em vez disso, aqui estava ela, sentindo como se seu corpo estivesse sendo incendiado da maneira mais notável.

Ele cheirava a terra fresca e almíscar, o cheiro de uma noite de verão logo após a chuva.

As pontas de seus dedos pareciam calejadas, mas gentis, roçando como um pincel contra uma tela. Com perícia e cuidado.

Seu cabelo, pendurado apenas para passar por seu queixo, fez cócegas em sua bochecha enquanto seu nariz roçava seu ponto de pulsação.

Ele podia senti-lo vibrar sob sua pele?

Apenas momentos atrás, ela se preocupou que ele cruzasse um limite, empurrasse seus próprios desejos goela abaixo até que ela engasgasse. Mas de pé aqui agora, ela se viu querendo mais.

Ela queria ver se as mãos dele envolveriam completamente as dela, se a pele dele ficaria quente sob seu toque como a dela sob a dele.

Como seria se ele tocasse seu rosto? Se ele colocasse os braços em volta da cintura dela? E se ele a puxasse para frente pelos quadris e...

Pare, ela retrucou para si mesma. Ele ainda é um monstro. Não seja ingênua. ~

E ainda, o metamorfo na frente dela não mostrou sinais de brutalidade. Não neste momento. Talvez ele fosse diferente.

Com o pensamento, Blythe suspirou e deixou seus olhos se fecharem quando sentiu as pontas dos dedos de Killian roçarem os lados de seu corpo.

Suas terminações nervosas estavam completamente em chamas.

KILLIAN

Se ela não deixar você marcá-la logo, farei isso sem a permissão dela. ~

O tigre interior de Killian estava rosnando, tenso por ser empurrado para baixo e para longe por sua metade humana.

Até agora, Blythe estava pingando feromônios sedutores, de pé como um afrodisíaco vivo, respirando para seu consumo.

E ele estava tão duro que se sentiu tonto.

Ele esperava, com certeza, que ela cedesse a ele agora.

Diga-me sim, Blythe. ~
Diga-me que você quer minha marca. ~

Mas ela não disse nada.

Ele podia ouvir seu coração martelando, cheirar sua excitação entre suas pernas.

Seu corpo o chamou, mas sua voz permaneceu em silêncio.

O que a está segurando? ~

Ele se afastou e olhou Blythe no rosto.

Aí está de novo. Sempre pensando. ~

A tensão que isso estava colocando em Killian o deixou exausto. Ele deu um passo para trás e passou as mãos pelo rosto.

Talvez isso não fosse funcionar.

Eu sabia que isso era uma má ideia. Eu sabia que tinha que manter distância. Eu deveria tê-la jogado para fora da porta e deixado ela se defender sozinha. ~

Seu tigre estava inarticulado de raiva com a ideia.

Você a quer, mas mesmo se a marcarmos, não será a mesma coisa. Ela não será uma companheira de verdade. Eu nunca poderia— ~
ELA É MINHA, ~o tigre rugiu.

E Blythe deve ter notado. Ele pensou ter ouvido ela choramingar quando ele se afastou. "O que é isso?" Ela perguntou.

Apenas tome o que quer ~seu tigre rosnou.

Killian respirou fundo, silenciando ainda mais o tigre em sua cabeça e recuando novamente para que pudesse pensar direito. "Blythe. Eu não vou te machucar, ok?"

A garota na frente dele não disse nada em troca, apenas assentiu.

Ele tomou isso como uma deixa para continuar. "Mas você está me deixando louco. Seu cheiro, seu..." Ele acenou para cima e para baixo em seu corpo, as palavras falhando. "E você não quer que ninguém mais te ataque, não é?"

"N-não." Blythe se encolheu, abraçando seu corpo abaixo de seu busto.

Ela realmente não deveria fazer isso. Isso fez seus seios parecerem enormes.

Mas ela estava seguindo, pelo menos.

"Então você precisa me deixar marcar você." As palavras deslizaram por seus lábios como manteiga em uma panela quente.

BLYTHE

"Afinal, o que isso quer dizer?"

Blythe se segurou mais forte, de repente se sentindo muito pequena. Tanto quanto ter Killian perto dela fez seu corpo acelerar, a remoção de sua proximidade e seu calor a fez sentir como se estivesse congelando.

"Os humanos também não foram informados sobre marcação?" Killian perguntou.

Também? O que ele quer dizer com isso? ~

"Não", ela respondeu, sua voz saindo mais confiante e limpa, provocando um vislumbre de orgulho em seu peito.

Ele soltou uma risada então, uma que Blythe ficou surpresa por não sacudir as árvores. Blythe sentiu uma pontada de vergonha extinguir o brilho.

Killian parecia zangado. "Não, claro que não."

Ele deu um passo para ela novamente, embora apenas um passo mais perto. Blythe de alguma forma teve a impressão de que era o mais próximo que ele estava disposto a chegar dela agora. Isso a desconcertou.

"Quando metamorfos encontram seu companheiro, eles oficializam a compatibilidade de duas maneiras. A primeira é por marcação. Eu..." Ele suspirou, pressionando o dedo indicador e o polegar na ponta do nariz como se fosse difícil juntar as palavras. "Eu teria que te morder."

O fato fez Blythe hesitar. "Me morder? Mas você acabou de dizer…"

"Eu sei o que eu disse," Killian interrompeu, estendendo a mão como se quisesse parar sua frase no ar. "E eu não vou mentir para você. Pode doer. Eu teria que romper a pele para que meu cheiro pudesse se misturar com o seu. Só dói por um segundo, mas depois disso…"

Pela primeira vez, Blythe viu os lábios de Killian se curvarem em um sorriso. Seus dentes não eram tão longos quanto os de seu tigre, ela notou imediatamente, mas seus caninos e incisivos ainda terminavam em uma ponta.

Algo brilhou em seus olhos, e ele se atreveu a dar um passo para mais perto dela então. O tom de sua voz caiu, se estabeleceu em um tom brilhante que fez Blythe formigar até os dedos dos pés.

"Depois disso, me disseram que parece um gozo."

Ele estendeu a mão, circulou ao redor de seu quadril, e usou o aperto como alavanca para puxá-la para seu corpo. Blythe podia sentir sua ereção contra sua barriga vestida, e isso fez sua cabeça girar.

"Quando você está marcada, isso significa que você é minha. Significa que vou protegê-la, mantê-la segura. Ninguém pode te machucar."

Ele suspirou em seu cabelo.

"Não seria para sempre", disse ele. "Só até que você tenha curado o suficiente. Pessoas como Ben... quero dizer, ele não é um cara mau, mas ele quer você. Quer mantê-la aqui."

"E você não?" Blythe perguntou.

Killian balançou a cabeça ligeiramente. "Eu vou deixar você ir."

Blythe deu um passo para trás, olhando em seus olhos. Ele estava falando sério?

"É verdade", disse Killian, com olhos azuis de honestidade.

Killian abaixou a cabeça mais uma vez e enterrou o rosto no cabelo dela.

"Blythe... eu só preciso que você me deixe. Deixe-me protegê-la. O que você diz?"

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