Meu Sugar Daddy Bilionário - Capa do livro

Meu Sugar Daddy Bilionário

A. L. Smith

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Chapter
15
Age Rating
18+

Summary

"Eu consigo o que quero, e agora... eu quero você."

Meu corpo estava sob seu controle total. Lindamente maltratado e extremamente fraco...

A vida de Kiana se transforma depois que ela perde sua bolsa de estudos, deixando seus sonhos e sua liberdade por um fio. Sentindo-se presa, ela encontra um sopro de esperança em Chase Winters, um homem carismático que promete uma saída: ser sua namorada “substituta”.

Esse novo papel abre as portas para um mundo de liberdade, ao mesmo tempo em que os traumas de seu passado são colocados à sua frente. Enquanto desfruta de sua nova vida, ela teme que seus antigos demônios possam ressurgir, ameaçando sua nova estabilidade.

Kiana deve decidir se consegue lidar com esse acordo não convencional com um dos solteiros mais procurados, levantando questões sobre possíveis complicações.

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44 Chapters

Jade

KIANA

O táxi parou em frente a um hotel imponente e luxuoso. Era claramente um lugar para gente importante. Só de olhar para o prédio alto já me dava um frio na barriga.

Fazia muito tempo que eu não pisava num lugar assim. Eu torcia para não esbarrar em nenhum conhecido. Mais importante ainda, torcia para que ninguém me reconhecesse.

“Vamos lá, Kiana,” disse minha melhor amiga Mia, me puxando pela mão para dentro.

Fomos direto para o elevador e Mia apertou o botão da cobertura.

Respirei fundo para me acalmar.

Se eu não tivesse acabado de perder meu dinheiro da faculdade, jamais teria vindo nessa festa. Só aceitei vir com a Mia hoje para ver como era. Eu sabia que ser sugar baby não era a minha praia, mas precisava achar um jeito de pagar a faculdade rapidamente.

Não tinha muitas outras opções.

Dei uma olhada no espelho do elevador e achei que estava apresentável.

O vestido vermelho que peguei emprestado da Mia caía bem em mim. Meu cabelo castanho ondulado estava arrumado para esconder a marca no meu pescoço.

Eu me sentia deslocada, mas pelo menos parecia que eu me encaixava.

O elevador parou e abriu para um corredor curto com uma grande porta branca no final.

“Paris e minha amiga, Jade,” Mia falou para o segurança que estava guardando a porta.

“Paris e Jade?” perguntei, confusa.

“A gente usa nomes falsos nas festas de sugar baby. Não deu tempo de te perguntar, então espero que não se importe. Escolhi Jade porque combina com seus olhos,” ela disse tranquilamente.

Então, sou Jade por hoje.

Tudo bem.

O segurança nos deu vários cartõezinhos cada uma enquanto deixava a gente entrar na sala.

Fiquei impressionada com o que vi lá dentro. A cobertura era deslumbrante. Era enorme!

Tinha um balcão comprido num canto, e janelões de vidro mostravam uma vista de tirar o fôlego da cidade. O ambiente era escuro, dando um ar de calma e privacidade, exceto por uma luz colorida numa pequena pista de dança no meio.

Devia ter umas cem pessoas lá, principalmente homens e mulheres jovens que de cara achei que fossem sugar babies. Mas olhando melhor, fiquei surpresa que todo mundo parecia ter entre vinte e trinta e poucos anos.

“Achei que ia ter gente... mais velha,” eu falei.

“Muitos dos sugar daddies e sugar mamas são bem jovens. Eles não têm muito tempo para serem eles mesmos, e a maioria vem nessas festas procurando alguém que os trate como gente normal. Então, nosso trabalho é ajudar nisso,” Mia explicou com confiança.

Dei uma olhada nos cartõezinhos que me deram. Meu nome falso de sugar baby estava escrito em cima. “Para que servem esses cartões?”

“A gente pode dar para qualquer sugar daddy ou mama que a gente gostar.”

Fiz que sim com a cabeça para mostrar que entendi.

Um cara bonito que parecia ter uns trinta anos veio na nossa direção enquanto eu guardava os cartões na bolsa.

“Paris, não esperava te ver por aqui hoje.” Ele cumprimentou a Mia calorosamente, dando um abraço amigável nela.

Dei um passo para trás por instinto.

“E você, tem nome?” ele perguntou, me olhando de cima a baixo.

“Ki—quer dizer, Jade,” gaguejei nervosa, não gostando do jeito que ele me encarava.

“Ah, Jade. Que nome lindo.”

“Desculpe, Frankie. Ela não está disponível hoje,” Mia falou suavemente.

“Ah, que pena. Eu adoraria te conhecer melhor,” ele disse, piscando para mim.

Lembrei da Mia falando de um cara chamado Frankie. Ela era a sugar baby dele.

“Vem comigo, Paris. Tenho um trabalho para você amanhã à noite se quiser,” ele falou, oferecendo o braço para Mia como um cavalheiro.

Ela me lançou um olhar de desculpas enquanto pegava o braço do Frankie. “Foi mal,” ela murmurou antes de se afastar.

Senti os olhares das pessoas em mim enquanto eu ficava parada no meio da sala. Comecei a me arrepender de usar o vestido vermelho chamativo, que se destaca mesmo na penumbra.

Eu estava precisando de uma bebida urgentemente.

Fui até o bar e pedi um martini de vodka, porque não queria gastar muito dinheiro.

Quando fui pegar minha bolsa, o barman me impediu. “Sua bebida já foi paga pelo cavalheiro ali, senhorita.”

Olhei para onde ele apontou e vi um rapaz me observando. Ele estava encostado no bar, sorrindo. Ele era bonitinho de um jeito nerd. Eu até poderia ter dado um dos meus cartões para ele, mas sabia que não estava pronta para isso hoje.

Levantei meu copo em agradecimento e rapidamente fui me sentar num sofá num canto tranquilo da sala.

Suspirei aliviada e dei um gole no meu martini, feliz por estar longe da agitação.

Mas enquanto bebia a vodka cara, senti um cheiro forte e picante com um toque amadeirado. Era o melhor aroma que já tinha sentido—uma delícia.

Percebi que o cheiro vinha de um homem sentado na outra ponta do sofá, com um lugar vazio entre nós. Ele bebia quieto um copo de uísque, olhando para o nada.

Não pude deixar de notar seu terno chique de seda, com uma linha fina de diamantes vermelhos na borda do paletó que brilhava na luz fraca. Seus músculos se destacavam sob o tecido.

Ele claramente se cuidava.

O homem tinha cabelos loiro-arenosos, penteados de lado com cuidado e curtos nas laterais. Seu queixo forte e lábios carnudos e bonitos eram difíceis de ignorar.

Olhando ao redor da sala, vi muita gente olhando para ele. Não fiquei surpresa.

Ele devia ser um sugar daddy. Mas um homem daqueles não deveria ter problemas para conseguir mulher. Ele parecia muito rico só de olhar. Era lindo. E tinha uma aura de importância.

Talvez tivesse dificuldade em achar alguém genuíno, como a Mia disse que a maioria dos sugar daddies e mamas tinha.

Vi a pilha enorme de cartões ao lado dele—era gigantesca, como se toda sugar baby da sala tivesse dado um.

Quem era esse homem misterioso?

“Vai ficar me olhando a noite toda ou vai me dar seu cartão, princesa?” ele perguntou, sua voz grave, indiferente e cheia de confiança.

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