. . . .
Eu queria ver Grayson sem roupas de novo, mas comecei a bater antes de entrar no banheiro. Não sabia se ficava feliz ou triste quando ele abria a porta vestido ou com uma toalha enrolada.
Ele quase não falou com ninguém na primeira semana. Quase nunca o víamos. Se ele não estivesse andando de moto em algum lugar, ficava no quarto depois de pegar comida na geladeira. Nunca jantava conosco, mesmo que eu ou Emily o convidássemos todas as noites.
Seu comportamento entristecia Emily. Ela até tentava esconder, mas seu humor entregava o quanto ela estava chateada. Eu odiava vê-la assim.
Tentei ser amiga de Grayson pelo bem de Emily. Pensei que isso poderia ajudá-lo a se sentir melhor e falar mais. Mas sempre que eu tentava conversar, ele se afastava ou respondia monossilábico.
Meu pai levou Emily para uma viagem de fim de semana para animá-la antes de Grayson e eu voltarmos às aulas. Queríamos animá-la, e meu pai achou que uma distração ajudaria.
Grayson e eu estávamos no sofá enquanto eles se preparavam para sair. Meu pai nos olhou sério enquanto ajudava Emily com o casaco.
“Vocês dois, comportem-se enquanto estivermos fora. Nada de festas. Nada de garotas ou garotos. Nada de bebidas. Entendeu, Kassia?”
“Entendi” eu disse.
Ele olhou para Grayson.
“Grayson?”
“ Sim” ele respondeu friamente, desviando o olhar.
Ajudamos a levar as malas até o carro, e eu acenei enquanto partiam. Grayson ficou parado na porta com os braços cruzados, parecendo irritado.
Depois que nossos pais saíram, perguntei a Grayson se ele queria assistir a um filme. Ele resmungou e se afastou, o que interpretei como um não. Subi para meu quarto quando o ouvi na cozinha, provavelmente comendo sobras que encontrou na geladeira.
Eu estava deitada na cama quando ouvi uma batida na porta.
“Pode entrar” gritei, apoiando-me nos cotovelos.
Grayson colocou a cabeça para dentro.
“Oi,” eu disse “mudou de ideia sobre...”
“Não. Estou saindo. Volto por volta das dez.”
Ele fechou a porta antes que eu pudesse dizer algo. Ouvi seus passos descendo a escada e a porta da frente se fechando segundos depois. Sua moto ligou e se afastou.
Suspirei e voltei a deitar na cama.
Acordei algumas horas depois. Tinha adormecido sem querer. Bocejei e me espreguicei enquanto me sentava. A casa estava silenciosa, e uma rápida olhada no quarto de Grayson mostrou que eu estava sozinha.
Voltei para a cama e comecei a pensar. A primeira coisa que me veio à mente foi o corpo nu de Grayson. O pensamento me fez sentir coisas que eu sabia que não deveria sentir por alguém que havia se tornado meu irmão por consideração.
Hesitei, sentindo-me culpada ao perceber um forte desejo. Eu estava sozinha em casa, e o fato de aquele sentimento ser proibido tornava tudo ainda mais excitante.
Tentei lembrar do pau grande dele enquanto baixava lentamente minha calcinha e abria as pernas. Desci a mão pelo corpo até minha intimidade, e senti arrepios quando meus dedos tocaram meu ponto sensível.
Comecei a me tocar enquanto imaginava o pau do meu irmão postiço nos meus lábios. Pensei em como seria colocá-lo na boca, imaginando-o empurrando até bater no fundo da minha garganta, me fazendo engasgar quando ele colocasse tudo lá dentro.
Inseri dois dedos na minha buceta enquanto o imaginava me levantando, pressionando meu corpo contra a cama enquanto me fodia. Minha outra mão puxou o decote do vestido, libertando meus seios e brincando com meus mamilos duros. Movi meus dedos com mais força e rapidez enquanto gemia seu nome.
“Grayson!” gritei, correndo para cobrir meu corpo “E-eu achei que você tinha saído.”
Ele caminhou em minha direção, aparentemente se divertindo enquanto me encarava.
“Qual o sentido de se cobrir agora? Já vi tudo.”
Desviei o olhar, meu rosto queimando.
“V-você não devia ter visto isso” disse, morta de vergonha e constrangida.
Ele parou aos pés da minha cama, e puxei meus joelhos para cima, abraçando-os enquanto pressionava minhas costas contra a cabeceira. Ele se inclinou, seus olhos verdes percorrendo do lençol na minha cintura até meu rosto vermelho.
“Estava pensando em mim te fodendo, Kassia?” ele perguntou, com um tom provocativo.
Não respondi.
O que eu poderia dizer? Não podia negar. Ele estava ali o tempo todo. Viu tudo. Ouviu tudo.
Minha buceta ainda latejava, e meu coração disparou quando olhei em seus olhos. Não conseguia entender a expressão neles.
Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios.
“Abra as pernas, Kassia” ele disse com firmeza. “Quero te lamber todinha.”
