
Gostosuras e Travessuras Proibidas
O Halloween de Grace começa com doces e fantasias, mas termina com seu mundo de cabeça para baixo. Presa em um casamento sem amor, ela enterrou seus desejos secretos por tempo demais. Mas hoje à noite, sob luzes piscantes e sorrisos pintados, a fantasia se transforma em algo perigosamente real. Cada máscara esconde um arrepio, cada sussurro a desafia a se soltar. Quando a meia-noite chega, Grace se depara com uma pergunta que nunca imaginou fazer: e se a coisa que mais a assusta for também aquela que, finalmente, a liberta?
Capítulo 1 - A noite está só começando
Palhaço
Desde a primeira vez que ela entrou no meu sex shop, eu soube que era ela. Meu desejo era ter uma mulher para adorar e explorar suas necessidades sexuais.
Ela morde o lábio de leve enquanto examina os diversos produtos. Seus olhos cintilam de curiosidade.
Eu uso lentes de contato para disfarçar meus olhos peculiares, um azul e um verde. Não quero atrair atenção desnecessária.
O Halloween é minha época favorita, pois posso ser eu mesmo sem disfarces.
Ela considera comprar um vibrador. Ao trazê-lo ao caixa, seu rosto fica vermelho. “Gostaria de experimentar nosso lubrificante especial também?”, sugiro.
Meu Deus, como eu adoraria ver suas pernas bem abertas para mim enquanto ela o usa. Suas mãos tremem sutilmente.
“Está nervosa? Não precisa ficar assim comigo.” Sorrio e ofereço uma amostra. “Esta é por conta da casa. Só peço que preencha uma pesquisa, pode ser?”
Entrego um tablet a ela e indico onde sentar para responder. Ela segue minhas orientações. Eu adoro como seu rosto fica vermelho ao responder as perguntas.
Após sua saída, examino suas respostas. Nossa! Fico empolgado imaginando o que quero fazer com ela. Alguns podem achar isso assustador da minha parte, mas eu vou até os fundos, pego a gravação dela na loja e me masturbo enquanto meu pau implora por isso.
Com o tempo, ela vem algumas vezes e, como usa o cartão para pagar as coisas, descubro onde mora. Sim, sei que é assustador, mas é óbvio que ela está infeliz quando vem aqui. Frequento ambientes da alta sociedade, então é fácil obter informações sobre ela.
No Halloween passado, fui até a casa dela. Eu a desejava intensamente, mas ela não estava pronta para meus planos. Desta vez, planejei tudo meticulosamente. Ela será minha neste Halloween. Será uma noite de gostosuras e travessuras proibidas.
Grace
É aquela época do ano de novo. Adoro esse período, mas a cada ano fica mais esquisito.
Meu marido se arruma para o trabalho na prisão. Ele revira os olhos ao me ver escolhendo minha fantasia de Halloween.
Já falei para ele que coisas estranhas acontecem, mas ele nunca me dá atenção e sempre atribui isso à minha obsessão por coisas assustadoras.
“E se o palhaço assustador voltar? Não vou abrir a porta” digo.
Vou sim, e olhar para ele com curiosidade. Mas isso eu não conto pro meu marido.
“Diga a ele para devorar seu corpo e te proporcionar o melhor sexo da sua vida. Isso vai assustá-lo, e ele nunca mais vai voltar.” Meu marido ri enquanto pega o celular.
Olho feio para ele. Como pode ser tão insensível? Tenho só 43 anos e não me acho tão ruim assim.
“É por isso que você nem encosta mais em mim?” fecho os punhos e ponho as mãos na cintura. Meu coração dispara, magoada e com raiva.
“Não vem com essa agora. Se você mudasse um pouco o visual, talvez eu ainda te achasse atraente” ele balança a cabeça, me olha de cima a baixo e sai fazendo careta. Já são 16h, e logo as crianças vão chegar pedindo doces.
“Bom, se o palhaço assustador aparecer esse ano, quem sabe eu não ofereço sexo a ele. Tô a fim de qualquer um agora” digo alto, mas ele já foi e não me escuta. “Será que tô tão feia assim?” bate uma tristeza.
A gente se amava no colégio, mas agora não tem mais nada. Nos afastamos a cada ano, mas esse ano ele nem liga. Penso nisso enquanto termino de esculpir a última abóbora. Imagino o rosto dele e corto os olhos com força.
“Toma, seu babaca” as luzes piscam, e alguém bate na porta. Dou um pulo.
“Gostosuras ou travessuras” ouço vozes do outro lado.
Pego os doces e abro. Um monte de crianças fantasiadas de monstros sorri, pegando tudo o que ofereço.
“Obrigado!” dizem todas juntas. Os pais observam de longe.
O sol se põe, e a diversão de verdade começa. As crianças pequenas vão embora até às 18h, e os adolescentes aparecem.
Já fui enfermeira ensanguentada. Esse ano, sou a Arlequina.
“Puta merda.” Passo a mão pela frente da fantasia.
Meus seios saltam da blusa e a saia mal cobre meu bumbum, mas me sinto extremamente sexy. Tiro uma foto e sorrio. Talvez meu marido tenha razão. Preciso mudar meu jeito de me vestir.
Alguém bate, e sinto um frio na barriga misturado com excitação. Será que dou conta? Respiro fundo e me olho no espelho grande enquanto vou abrir a porta.
“Gostosuras ou traves... Puta merda” um Frankenstein e um Doutor Estranho me encaram boquiabertos. Devem ter uns 21 anos.
Brincando com o cabelo, me pergunto o que estou fazendo. Meu coração dispara, e os seios balançam com a respiração ofegante.
“Que tipo de doce vocês querem?” acho que vou pro inferno por isso.
Os dois lambem os lábios, me devorando com os olhos.
“Posso tocar nos seus peitos?” o Doutor Estranho não tira os olhos de lá.
Pela primeira vez em anos, um homem quer me tocar.
“Entrem, meninos” abro mais a porta, e eles olham rápido para trás antes de entrarem.
Fecho. As luzes fracas das decorações piscam. Sinto uma excitação entre as pernas que não sentia há tempos.
“Você é linda” Frankenstein diz, confiante.
“Meu amigo pode chupar seus mamilos?” ele se aproxima por trás e levanta minha blusa.
Meus seios ficam à mostra, e o Doutor Estranho faz um barulho ao agarrá-los com força, antes de se curvar e levar um mamilo à boca.
O Frankenstein está atrás de mim e enfia a mão debaixo da minha saia. Beija meu pescoço.
“Quer que eu te toque?” ele desliza os dedos por baixo da minha calcinha.
“Sim” solto o ar e jogo a cabeça para trás.
Minhas pálpebras tremem quando seus dedos pressionam e deslizam sobre minha buceta.
“Meu Deus” estremeço quando ele pressiona sua ereção contra mim, ao mesmo tempo em que seus dedos se curvam e me penetram.
“Nossa, já tá toda molhada” ele move os dedos mais rápido, enquanto o Doutor Estranho continua chupando e brincando com meus seios.
A campainha toca, e me assusto. Os empurro para longe e ajeito a roupa. O Frankenstein lambe os dedos. Abro a porta para deixá-los sair, mas não tem ninguém. Achei que tinha ouvido o interfone. Fecho a porta e me apoio nela, ofegante.
“Eu fiz isso mesmo?” sei que sim. Deixei dois estranhos me tocarem. “Uau!” abano o rosto vermelho. “Bom, eles com certeza ganharam uma travessura” rio sozinha.
Me sinto culpada, mas gostei. Meu marido mandou transar com o palhaço. Não foi um palhaço, mas eles me fizeram sentir bem de novo.
A culpa pesa, e preciso me acalmar. Subo, me limpo e troco a calcinha. O coração ainda bate forte enquanto retoco a maquiagem. O rímel borrado me deixa com um ar mais maluco.
A campainha de Halloween toca de novo, e fico nervosa. Será que aguento mais hoje? Devo ignorar e torcer para irem embora?











































