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Guerreiro Meu

Capítulo 4

Ela chegou depois de uma viagem de ônibus de seis horas, ainda com as mesmas roupas, sem nenhuma outra coisa além do dinheiro que havia recebido.

Ela foi às lojas para comprar alguns itens essenciais e roupas. Precisando de um lugar para tomar banho e ficar, havia um motel barato por perto.

Pelo menos se ela pudesse ter uma noite decente, ela ficaria bem. Sabendo que precisaria trabalhar para continuar tendo dinheiro, ela começaria a procurar amanhã.

No momento, ela só queria um banho decente e uma cama quente.

Denver. Pelo menos a cidade em que ela parou tinha tudo. O motel que ela encontrou era bom e não ficava muito longe da maioria das coisas.

Ela estava falando sozinha, resmungando que precisava encontrar um emprego em algum lugar, quando o gerente do motel a ouviu.

"Você está procurando trabalho?"

"Sim, preciso de algo para me manter." Opal mordeu o lábio inferior.

"Você sempre pode tentar o cachorro-quente dos motoqueiros do Bill. É mais legal do que você pensa. Tenho certeza de que ele estava procurando uma garçonete outro dia."

"Ah, maravilha, isso seria perfeito. Onde fica?"

"Aqui está a chave do seu quarto e vou pegar o endereço para você, mas não fica longe daqui. Uma moça bonita como você não deve ter dificuldade em conseguir trabalho por aqui." Ele piscou e sorriu para ela.

Isso fez Opal corar. Ela não está acostumada com esses comentários. Ela agradeceu ao gerente do motel e foi para seu quarto.

Colocando as malas no chão, ela tirou as roupas horríveis de seu corpo. Ela iria jogá-las fora, mas pode precisar delas agora se tiver que fazer algum trabalho de garçonete.

Ao entrar no chuveiro e lavar o cabelo e o corpo, parecia que ela estava lavando todos os seus problemas.

Ela pensou consigo mesma enquanto o chuveiro lavava tudo que ela era forte, uma sobrevivente, uma lutadora.

Ela havia recebido uma chance de um homem gentil e era grata por tudo que ele havia feito por ela. Ele não a conhecia, mas lhe deu dinheiro—o suficiente para ir embora, para estar segura.

Ela estava muito cansada naquele momento para absorver tudo, mas apenas aquele curto período de tempo em seus braços, o jeito que ele a carregou, a segurou... Ela nunca havia se sentido assim antes.

Depois que ela saiu do chuveiro, havia um bilhete enfiado por baixo da porta. O cara do motel havia anotado o nome e o endereço do restaurante de cachorro-quente dos motoqueiros.

Ela estava planejando dormir um pouco, mas pensou que se fosse lá primeiro, poderia conseguir um emprego.

"Quanto mais rápido eu conseguir algo, melhor."

Vestindo suas novas roupas limpas, ela saiu. Como o homem havia dito, ela não tinha que andar muito longe. Demorou cerca de quinze minutos.

Ao chegar, ela viu que era bastante agradável. Pelo nome, ela esperava algum tipo de boteco.

"Olá, bem-vinda ao restaurante do Bill. Mesa para quantas pessoas?"

"Oi, com licença, eu gostaria de saber se há alguma vaga disponível."

"Meu Deus, você salvaria a minha vida. Sim, estou desesperada por ajuda aqui. Meu nome é Angela."

"Opal."

"Nome bonito. Venha, vou levá-la até Bill. Tenho certeza de que ele ficará feliz em contratá-la."

"Legal, obrigada."

Seguindo Angela até os fundos, ela a observou bater em uma porta. Ela falou com um homem que chamou de Bill, informando-o de que alguém novo estava procurando emprego.

"Obrigado, Angela. Mande-a entrar."

"Pronto. Vejo você mais tarde."

Opal entrou no escritório. Assim que a porta foi fechada, o homem falou.

"Vou te dar uma chance. Se você fizer merda, já era. Não me importo com erros pequenos, mas não gosto de cagadas. Entendido?"

Opal assentiu e então percebeu que ele não poderia vê-la porque ainda estava de cabeça baixa. "Sim, senhor."

"Todo mundo me chama de Bill. Se você tiver algum problema, informe Angela ou qualquer um dos outros. Eles ajudarão você.

"E se você puder começar amanhã, seria bom. Estou com uma pessoa a menos amanhã à noite."

"Sim, senhor, tenho certeza de que consigo."

"Que bom. Eu não gosto de preguiçosos. Se você acha que vai ser um trabalho fácil, vá para outro lugar. Você é bem paga e fica com as gorjetas que recebe dos apostadores."

"Obrigada. Eu não vou te decepcionar."

Pela primeira vez, ergueu os olhos direito e sorriu para Opal. Ele entregou a ela um pedaço de papel, que ela pegou.

"Essas são as horas que posso lhe dar esta semana. Se eu estiver feliz, você terá mais."

"Muito obrigada. Obrigada." Opal olhou para o pedaço de papel.

"Venha amanhã às quatro horas. Angela vai te mostrar como funciona."

Opal pegou as horas dadas. Não havia muitas, mas era melhor do que nada.

Ela sai e encontra Angela conduzindo um casal à mesa, então ela espera até que ela termine antes de falar com ela.

"Fantástico, vejo você amanhã então." Angela estava irradiando um sorriso enorme e amigável.

"Muito obrigada. Isso vai me ajudar muito."

Ela sai feliz e volta para o motel, pegando comida para viagem. Quando ela volta, ela cai na cama, e a pura exaustão do dia a atinge e ela adormece.

***

Acordando de um pesadelo, Opal encontra seus braços enrolados nas cobertas, incapaz de se mover. A escuridão ainda cobre o quarto, então ela sabe que ainda é noite.

"Merda..."

Afundando a cabeça no travesseiro, ela tenta tirar os pensamentos de Gareth de sua cabeça e voltar a dormir. Ela demora, mas acaba dormindo.

***

Ela pagou por quatro noites no motel e, ao acordar no dia seguinte, esperava que as gorjetas que receberia em seu trabalho pudessem cobrir seus custos de outras noites no motel.

Levantando-se, ela percebeu que não havia nada para ela comer e sabia que deveria ter cuidado com o pouco dinheiro que tinha.

Com apenas alguns trocados, ela pensou que se esperasse até chegar ao trabalho, pelo menos poderia conseguir algo para comer lá.

Só com uma garrafa de água, ela descansou a maior parte do dia até a hora de ir trabalhar.

Faminta, mas pronta para começar o trabalho noturno, ela se encontrou com Angela, que lhe mostrou as mesas que deveria atender.

Cumprimentando a todos e levando-os às suas mesas enquanto atendia sua seção, ela achou que tinha se saído razoavelmente bem durante a noite. O chef ofereceu a ela algo para comer, fato pelo qual ficou grata.

Como ela tinha acabado de terminar seu turno, Angela veio até ela.

"Ei, você se saiu muito bem esta noite."

"Obrigada. Eu preciso do dinheiro."

"Viu, você daria uma ótima ring girl."

Ela ficou intrigada com o que ela quis dizer.

"Ah, você não sabe sobre as lutas no ringue de boxe?"

"Boxe?"

"Sim, as lutas de MMA que eles fazem aqui."

Lutar não era algo que Opal gostava, mas com o interesse de ganhar algum dinheiro extra, ela queria saber mais.

"O que você faz e quanto você recebe?"

"Ah, querida, deixe-me levá-la para o mundo dos homens lindos e das vadias megeras."

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