Ao Meu Lado - Capa do livro

Ao Meu Lado

Aimee Dierking

Capítulo 3

JUSTIN

Como um sonho poderia parecer tão real? Como poderia parecer que estava realmente acontecendo?

Justin ainda estava chocado quando seus olhos se abriram ao ouvir o alarme tocar e ficou muito decepcionado quando descobriu que não era real.

Ele ficou deitado ali por um instante, respirando com dificuldade, desejando que sua enorme ereção diminuísse ao pensar em qualquer coisa chata, mas desistiu depois de alguns minutos e foi para o chuveiro.

Ele ficou na água quente e começou a acariciar seu comprimento longo e grosso, pensando na mesma ruiva que estava em seus sonhos e em como aquele cabelo ficaria em suas mãos quando ele a fodesse com força.

Sua finalização o atingiu em cheio, fazendo-o grunhir ao imaginá-la gritando seu nome. Ele observou enquanto o líquido girava em torno do ralo e descia.

Ele encostou a cabeça nos azulejos do chuveiro e murmurou: "Qual é o meu problema? É a professora da minha filha! "

Justin estava preparando o café da manhã para Lexi um pouco mais tarde, quando ela desceu as escadas carregando meias e sapatos. "Oi, papai!"

"Bom dia, princesa, dormiu bem?" ele perguntou, saindo do fogão para beijar o topo de sua cabeça.

"Muito bem! Tive um sonho muito engraçado com a Srta. Harper, " disse ela, sentando-se numa cadeira e colocando as meias.

Justin engasgou com o café que tinha acabado de tomar quando ela disse isso e começou a tossir.

Ele se sentiu um idiota quando conseguiu se controlar e percebeu que estava ficando vermelho, sabendo com o que havia sonhado.

"Ah, e como foi? " ele perguntou com cautela.

"Foi tão engraçado! Ela foi com a gente visitar os castelos na Inglaterra, onde a rainha mora ", Lexi respondeu com entusiasmo.

"Espere, quem disse que vamos ver onde a rainha mora? " ele perguntou, fingindo ignorância e tentando mudar de assunto.

"Você, papai! No meu aniversário quando eu fizer 8 anos! " Lexi o lembrou com seu charme de sempre, fazendo-o rir. "E você estava segurando a mão dela, papai, e deram um beijo!"

O rubor que Justin estava tentando controlar subiu por suas bochechas. "Bem, acho que você está louca, mocinha ", ele respondeu e colocou o prato de ovos mexidos e torradas na frente dela. "Agora coma para eu poder arrumar seu cabelo. "

Lexi agradeceu e começou a comer. Ele prendeu o cabelo dela em um rabo de cavalo e, em seguida, ela foi escovar os dentes antes de voltar para ele.

Ele amava a filha de todo o coração e não conseguia acreditar que ela já estava na escola.

Ele não tinha a menor ideia de como tinha passado tão rápido. Mas aqui estava ela, vestindo o suéter do uniforme e pegando a mochila e a garrafa de água.

Ele estava se preparando para colocar o cinto de segurança quando seu celular tocou. Ele o pegou e viu que seu sargento de armas estava ligando, o que não era bom.

Eles estavam viajando para o norte e tudo deveria estar indo bem. Então, para ele ligar, não era coisa boa.

"E aí, Mikey? "

"Ei, Prez, vou precisar que você venha aqui, " Mikey respondeu.

Justin grunhiu: "Por quê?"

"A caminhonete quebrou e essa cidade de merda não tem uma caminhonete para alugar que caiba essas caixas de peças de moto ", respondeu Mikey.

Justin sorriu para si mesmo ao pensar na besteira que era aquela frase—peças de moto, o caramba!

"Certo. Que merda. Vou deixar a Lex com a Kiki e pegar uma caminhonete e alguns PPs. Estaremos lá no final da tarde. "

"Está bem. Diga oi para a Srta. Thang por mim ", disse Mikey, e desligou.

"Era o tio Mikey, papai? " ela perguntou enquanto esperava por seu pai.

"Sim. Ei, Lex, preciso te deixar na casa da tia Kiki e ir ajudar o tio Mikey. Volto amanhã, ok? " Justin explicou.

Ele terminou de colocar o cinto de segurança nela, entrou no seu lado e dirigiu até a casa da irmã.

Justin entrou com Lexi e viu sua irmã e seu cunhado sentados à mesa, de mãos dadas enquanto ela enxugava as lágrimas. "Tudo bem?"

Kiki ergueu os olhos e assentiu. "Sim. E aí?"

"Você pode levar a Lex para a escola e ficar com ela essa noite? Preciso ajudar em uma viagem para o norte, uma caminhonete quebrou ", disse Justin, tentando decifrar sua irmã.

"Claro. O tio Mitch tem que cuidar de algumas coisas, então vai ser a noite das garotas! Esmaltes, sorvetes e filmes de princesa! " Kiki disse à sobrinha, fazendo-a gritar de alegria.

"Tem certeza? Posso pedir à Mama June se você não puder, Kiks ", Justin ofereceu.

"Não, tudo bem ", respondeu Kiki. "Agora saiam daqui vocês dois para eu me trocar."

"Tchau, princesa, seja boazinha com a tia e vejo você amanhã, ok?" Justin disse, beijando sua filha na bochecha.

"Eu prometo, papai. " Ela o abraçou com força.

Mitch beijou suavemente sua esposa e sussurrou para ela. Ela assentiu, enxugando outra lágrima, então ele seguiu seu presidente porta afora.

"O que está acontecendo?" Justin perguntou.

Mitch suspirou. "Durante a consulta de ontem, o médico não sabia quantos óvulos viáveis ele conseguiria. Então, podemos ficar muito limitados quanto ao número de vezes que podemos tentar in vitro. "

"Ela se sente extremamente culpada porque é uma infecção que ela teve anos atrás que está causando as complicações. Eu continuo dizendo a ela que tudo vai se resolver como tiver que ser… "

Justin se sentiu horrível. "Que merda, mano. Eu sinto muito. Devo levar a Lex para a casa da June e do Bear? "

"Não, acho que a Srta. Thang vai ser a distração perfeita que ela precisa ", garantiu Mitch. "Mas Justin? Tenho medo de que, se não der certo, ela vai ficar arrasada… "

Justin puxou o cunhado para um abraço. "Então só temos que ser fortes por ela. Estou aqui, cara, o clube também. Avise se precisar de uma folga ou algo assim. Quando quiser."

Mitch deu um tapinha em suas costas. "Obrigado, cara. Agora preciso checar algumas coisas com o bar e o Legs. Ligo mais tarde para saber das novidades, ok? "

Justin concordou e foi embora, parando na transportadora depois de pegar sua moto e trocar de roupa rapidamente.

Ele pediu a três PPs que dirigissem outro veículo de transporte e uma caminhonete de reboque, caso a outra não pudesse ser consertada no local.

Era uma bela viagem. Ele adorava morar aqui, pois o clima era perfeito o ano todo. Fazia entre 10 e 15°C no outono e no inverno, e entre 26 e 32°C no verão.

Eles podiam viajar de moto quase o ano todo, a menos que chovesse. E nesse dia não foi diferente. Ele usava óculos escuros, colete e capacete, liderando a pequena caravana para o norte.

Ele percebeu que essa era exatamente a distração que precisava dos pensamentos e sonhos da noite anterior.

AVERY

Avery vestiu a calça e terminou de prender o cabelo, dando uma última olhada no espelho.

Ela sorriu e encolheu os ombros, pensando que tinha que ser suficiente. Não era como se ela tivesse que impressionar alguém—ela dava aulas para crianças do jardim de infância, pelo amor de Deus!

Mas então a voz dentro de sua cabeça sussurrou: "Com exceção do pai motoqueiro sexy! "

Avery balançou a cabeça, esperando que os pensamentos desaparecessem, e foi preparar o almoço, pensando em como estava sendo ridícula.

Ele era só um homem. E ela nem o viu mais na hora da saída, distraída com outros pais.

Mas a voz respondeu: "Mas não é disso que sua tia disse que você precisava? Um cara para balançar seu mundo e conhecer gente nova? "

"Mas não um criminoso! " ela disse para si mesma, sabendo que seu pai rolaria no túmulo se soubesse que sua única filha estava a fim de um criminoso.

Avery pegou suas coisas e dirigiu seu carro minúsculo até a escola para se preparar para o dia, tentando decidir se queria que Justin Mariner fosse buscar a filha ou não.

Próximo capítulo
Classificado com 4.4 de 5 na App Store
82.5K Ratings
Galatea logo

Livros ilimitados, experiências imersivas.

Facebook do GalateaInstagram do GalateaTikTok do Galatea