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O CEO

Temos um problema

Ao olhar para a porta cinza e vazia da 14 Pearl Street, você não saberia o que há lá dentro. São 21 horas de uma sexta-feira à noite, e os nova-iorquinos em trajes de festa passam apressados em ambas as direções, mal dando uma olhada para a entrada sem identificação.

Um homem de meia-idade em um terno de três peças, com o cabelo repartido em um penteado elegante, faz uma pausa, contemplando a porta como se nunca a tivesse visto antes.

Sua mão direita está posicionada de forma protetora na parte inferior das costas de seu companheiro. Seu companheiro, um homem magro de vinte e poucos anos, tem a postura de um coelho assustado, como se pudesse fugir a qualquer momento.

O homem mais velho dá uma olhada ao redor para se certificar de que ninguém está prestando atenção e, em seguida, bate com força na porta cinza - duas batidas, uma pausa e mais três.

Um homem corpulento, com a atitude imperturbável de um segurança, abre a porta e lança um olhar de avaliação para os dois homens. "Boa noite, Senador Taylor," ele o cumprimenta. "O vestiário está no lugar de sempre. Seu amigo já está esperando por você."

O senador Taylor acena com a cabeça e empurra seu companheiro para dentro. Depois que a porta se fecha, ele se volta para o segurança. "Não diga meu nome onde as pessoas possam ouvir, seu imbecil," ele chia.

O segurança apenas dá de ombros. "Desculpe-me por isso, senador. Seu sub vai com você ou vai esperar na porta como um bom menino?"

"Ele vem comigo," responde o senador. "Ele não provou que consegue se virar sozinho sem supervisão. Não é verdade, Connor?"

"Sim, mestre," diz o homem mais jovem prontamente, quase de forma robótica.

Caminhando com o passo confiante de um frequentador assíduo desse estabelecimento, o Senador Taylor dobra o corredor e chega a um grande closet. "Tire minha roupa, escravo," ele ordena.

Connor se adianta para tirar cuidadosamente o paletó do senador, sacudindo-o antes de colocá-lo em um cabide todo de madeira. O colete, a camisa, o cinto e a calça também recebem seu próprio cabide.

Por baixo, o senador Taylor está usando um macacão de couro preto apertado, com tiras cruzadas em seu peito surpreendentemente musculoso, terminando em shorts minúsculos que deixam pouco à imaginação.

"Dispa-se também," diz ele, "e rápido. Não devemos deixar nosso convidado esperando."

***

O clube em si é muito maior do que parece do lado de fora.

Além do vestiário, uma recepcionista em seu próprio traje de couro oferece pulseiras de cores diferentes aos clientes quando eles entram. Depois disso, um longo bar ocupa uma parede, de frente para uma espécie de pista de dança.

Na maioria das vezes, as pessoas não estão dançando. Elas se beijam, se apalpam, se chicoteiam, se contorcem, em duplas, trios ou mais. Na parede mais distante, há um palco elevado com uma enorme Cruz de Santo André, por enquanto desocupada.

Uma porta à direita do palco leva ao interior do edifício, a salas privadas, onde os clientes podem se contorcer com mais privacidade.

Ao redor da pista de dança há cabines e mesas vermelho-vinho, e em uma dessas mesas está sentada uma mulher de setenta e poucos anos, totalmente vestida, parecendo totalmente deslocada e levemente desdenhosa.

O Senador Taylor se aproxima dela, conduzindo Connor por uma coleira presa a um colar de espinhos em seu pescoço. "Sente-se," ele ordena, e Connor se dobra ao lado da cabine.

"Sinceramente, James," diz a mulher quando o senador Taylor se senta, "não havia nenhum lugar mais... decente onde pudéssemos nos encontrar?"

"Você interrompeu meu entretenimento de sexta-feira à noite, Fiona," retorna o senador. "O mínimo que você pode fazer é vir até mim. Além disso, não há nada melhor do que este lugar em termos de privacidade. O que está acontecendo?"

"Temos um problema," diz Fiona. "Michael está morto."

"Não é uma merda?" O senador Taylor solta um assobio baixo. "Eu nem sabia que ele estava doente."

"Nenhum de sabia," responde Fiona. "Parece que ele estava jogando suas cartas muito perto do peito."

"Mesmo assim. Qual é o problema de ele ter partido? Me parece que isso resolve todos os tipos de problemas para nós. Quero dizer" - ele lança um olhar para o rosto dela - "sinto muito por sua perda e tudo mais."

"Meu filho foi perdido para mim há muito tempo," diz ela, cada palavra cortada. "Mas isso introduz uma nova variável em uma situação já volátil."

"Que nova variável? Com a saída de Michael, a diretoria nomeia um novo CEO. Entre nós dois, somos dois quintos da diretoria. Não deve ser difícil encontrar alguém que simpatize com nossos interesses."

"Se o mundo estivesse se desenvolvendo de forma ordenada, sim. Mas parece que Michael tinha suas próprias ideias. Eles já leram o testamento."

O senador Taylor assobia novamente. "Isso foi rápido. Então, ele nomeou um sucessor?"

Fiona sorri sem graça. "Vou lhe dar uma dica."

"Espere, Scarlett?" O senador Taylor se inclina para a frente, sem qualquer vestígio de casualidade. "Ele mal a conhece!

"Ela estagiou na empresa por apenas dois verões e, pelo que ouvi, não está interessada em mais. Foi isso que separou ela e meu filho, na verdade."

"Foi por isso que chamei você." Fiona coloca uma mão em cima da mão do senador Taylor. "O senhor sabe muito mais sobre minha neta do que eu. Eu nunca sequer falei com a garota. Você acha mesmo que ela vai recusar o cargo de CEO quando lhe for oferecido?"

"É difícil dizer. Jase diz que ela não está interessada em esmolas. Ele acha que ela não tem estômago para a liderança. Mas se isso cair de mão beijada? Quem vai recusar isso?"

"Há algo que possamos fazer para encorajá-la?"

O senador Taylor suspira, afastando a mão. "Vou pensar nisso. Você sabe muito bem como estragar a noite de um homem, Fiona."

Fiona franze os lábios e se levanta. "Vou deixá-lo à vontade, então. Aproveite sua noite." Ela atravessa a sala, com os saltos batendo no piso de ladrilho duro.

O senador Taylor franze a testa e volta sua atenção para Connor, no chão, a seus pés. O jovem não moveu um músculo sequer durante toda a conversa. "Você não ouviu nada disso, entendeu?"

"Sim, mestre," diz Connor, com os olhos ainda arregalados de coelhinho assustado.

Taylor se levanta. "Preciso bater em alguma coisa depois de tudo isso, e tenho um novo chicote que quero experimentar. Venha." Ele puxa a coleira com força, afastando Connor em direção às salas privadas.

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