
Conto Erótico: Meias de Natal Recheadas
"É véspera de Natal, Carter. Estou solteira, bêbada, presa na neve, e vou me arrumar para a ocasião!"
De coração partido e recém-solteira, Nova arrasta seu melhor amigo para um refúgio nas montanhas nevadas. A linha entre melhores amigos ficará confusa quando eles misturarem muito uísque com meias sete-oitavos?
Uma Cabana de Natal
Era véspera de Natal, e Nova estava sozinha em uma linda cabana nas montanhas nevadas. Essa deveria ter sido uma viagem romântica para ela e Paul, seu namorado.
Lágrimas escorriam pelo rosto enquanto ela tomava outro gole grande de uísque. A sensação de queimação a fazia sentir calor por dentro. O fogo crepitava, deixando todo o lugar aconchegante, mas não ajudava seu coração a se sentir melhor.
Dois dias atrás, Paul terminou com ela.
Ela ainda não tinha certeza se tinha sido dispensada ou simplesmente descartada. Depois de três anos juntos, ele esperou até o dia antes da viagem para terminar com ela. Por mensagem de texto.
Doía tanto.
Ela não tinha muitos relacionamentos passados para comparar, mas tinha realmente achado que Paul poderia ser a pessoa certa para ela. Nova fungou e enxugou mais lágrimas, decidindo aliviar a dor no coração com mais uísque.
“Babaca!” ela gritou, se servindo de outro copo. O líquido marrom se espalhou por toda parte.
Depois que o término finalmente pareceu real, Nova fez o que qualquer mulher adulta faria: correu direto para seu melhor amigo. Carter era sua pessoa desde o ensino médio, e honestamente, ele era a pessoa com quem ela comparava todos os namorados.
Quando seu melhor amigo é inteligente, gentil, atencioso e bonito, é difícil não querer o mesmo de todo mundo. Carter sempre foi protetor com ela, sempre o primeiro a mandar seus namorados para o inferno.
Então, não foi difícil convencer Carter a vir no lugar de Paul.
Carter foi um amor com ela chorando durante a viagem até lá, mas assim que fizeram um tour rápido pela montanha nevada, ele decidiu que ela precisava de um “tempo sozinha” e saiu correndo para as pistas com seu snowboard.
Nova não podia culpá-lo.
Os dois se apaixonaram por snowboard ao mesmo tempo, e se seu coração não estivesse partido em um milhão de pedaços, ela estaria lá fora competindo com ele montanha abaixo.
Ela estava se mantendo meio bêbada, mas era véspera de Natal, então talvez tivesse exagerado. Ela tinha vindo preparada, com uma caixa cheia de uísque, rum e vodka.
Então sentiu outro tremor, e quando olhou para baixo, viu seu uísque balançando no copo. O chão estava tremendo, ou era só ela?
De repente, alguém começou a bater na porta da frente com força, e Nova quase pulou. O tremor ficou mais alto, sacudindo a cabana inteira, mas seu cérebro estava confuso demais para entender o que estava acontecendo.
A maçaneta da porta chacoalhou, e as batidas ficaram mais desesperadas.
“Nova! Abre a porta! Por favor! Abre a porta!”
A voz de Carter estava cheia de medo, e Nova saiu do sofá, tentando destrancar a porta. Carter quase caiu para dentro assim que ela conseguiu abrir.
Antes que ela pudesse fechar a porta, os olhos de Nova se arregalaram ao ver uma parede de neve vindo em direção a eles. O tremor estava muito alto, e foi quando ela entendeu. Era uma avalanche.
“Bom... E eu achando que meu Natal não podia ficar pior...” Nova disse baixinho para seu uísque.
A avalanche os tinha enterrado. A neve estava empilhada até a metade das janelas, e não havia saída. Alguém provavelmente viria procurá-los quando fosse seguro, mas quem sabia quando isso aconteceria.
Nova tinha escolhido a cabana mais isolada de propósito, então eles provavelmente seriam os últimos a serem encontrados.
“Bom, eu estou aqui” Carter disse, levantando os ombros e jogando o braço em volta dos ombros dela. O polegar dele se movia em círculos sobre o suéter dela. “Isso vale alguma coisa. Pelo menos você não está sozinha.”
Nova olhou para ele, gentilmente afastando o braço dele antes de caminhar em direção ao quarto. Ela não precisava dos móveis para ajudá-la a andar tanto quanto precisava uma hora atrás, antes de ficarem presos na neve.
“Onde você vai?” Carter gritou atrás dela.
“É véspera de Natal, Carter. Estou solteira, bêbada, presa na neve, e vou me arrumar para a ocasião!”
Carter, que tinha bebido tanto uísque quanto ela depois de quase ser enterrado por uma avalanche, apenas riu e foi para o próprio quarto. O plano original era se arrumarem e irem para a cidade, mas isso claramente não ia acontecer agora.
Ele tirou as roupas confortáveis e vestiu uma calça cinza elegante, tendo dificuldade com os botões da camisa branca social antes de desistir no meio do caminho, deixando o peito à mostra.
“Acho que você ia ficar com muito frio se a gente saísse com você vestido assim” Nova riu da porta dele.
Carter se virou e xingou.
Nova estava usando um vestido de veludo vermelho-escuro. As mangas longas abraçavam os braços, e o decote descia bem baixo, exibindo os seios em formato de gota e firmes o suficiente para deixar claro que ela não estava usando sutiã.
O vestido terminava na metade da coxa, mas as pernas estavam cobertas por meias-calças pretas de nylon.
O ar saiu rápido de Carter.
“Olha quem fala. Puta merda, você está deliciosa.”
O calor queimou sob a pele de Carter, e ele não tinha certeza se era o uísque ou só ela. Nova sorriu, nunca acreditando nele quando ele dizia coisas bonitas sobre ela, e apontou para a sala de estar.
“Cala a boca. Eu preciso de mais uma bebida. Vem.”
Carter a seguiu, os olhos grudados nas pernas dela enquanto ela se sentava no sofá.
“Caramba, Nova, você estava planejando arrumar uma aventura hoje?” ele disse de repente.
Ele gostava de mulheres de meia-calça, especialmente meia sete-oitavos. Sexy e fácil acesso.
Ele tinha saído com a Nova um milhão de vezes ao longo dos anos, mas talvez pelo álcool, pelo isolamento, pela atmosfera ou simplesmente por causa dela, ele não conseguia mais manter seus olhos dentro da zona de amizade.
“Não, a menos que minha aventura fosse com um dos meus brinquedos” Nova disse, as palavras arrastadas, pegando outra bebida.
“Eles são as únicas coisas com as quais eu posso contar, aparentemente.” Ela não conseguiu impedir as palavras de saírem.
Normalmente, ela mantinha as coisas privadas perto de Carter, mas essa noite… Essa noite, ela simplesmente não se importava.
Quando reservou essa viagem para ela e Paul, ela tinha imaginado romance, grandes gestos românticos, risadas, sorrisos e muito sexo quente.
Ela ainda estava tendo as risadas, mas era com Carter, e o resto parecia tão distante que fazia os olhos arderem.
“Por favor, não me torture com essa informação a menos que você queira que eu faça alguma coisa a respeito” Carter disse, a voz rouca e meio engasgada.
Os olhos de Nova encontraram os dele por cima do copo bem quando ele jogou a cabeça para trás e se serviu de outra bebida.
“Tenho um limite de autocontrole antes de acabar me trancando no meu quarto para resolver as coisas sozinho.”
Nova soltou uma risada fraca.
O uísque definitivamente estava fazendo ela sentir calor. Era isso que ela continuava dizendo a si mesma, mesmo que o calor estivesse se acumulando muito mais baixo que o estômago.
“Eu duvido que você realmente queira fazer alguma coisa comigo, Carter. Não seja bobo... Você é meu melhor amigo. Você está só dizendo isso para me fazer sentir melhor.”
“Você duvida de mim? Vestida assim?” Ele acenou com a mão para ela, do cabelo bagunçado até os dedos dos pés nas meias.
“Tudo que eu precisaria é de um “sim” e eu estaria te mandando pegar todos os seus brinquedos para eu poder te fazer sentir melhor.”
Nova engoliu em seco.
Carter era seu melhor amigo.
Mas agora, ele era puro homem, e os olhos estavam cheios de desejo.
“E... se eu dissesse sim?”
A voz dela era quase um sussurro, mas Carter a ouviu.
Ele inclinou a cabeça, olhando para ela.
“Isso é um sim?”
A respiração de Nova soava tão alta no silêncio.
Ela assentiu, os olhos caindo para o peito nu de Carter enquanto mordia nervosamente o lábio inferior.
“Sim.”
Os olhos de Carter se fixaram nos dela, e ela sentiu como se ele estivesse vendo através dela.
O jeito que ele olhava para ela fazia os dedos dos pés se encolherem e as bochechas queimarem.
Parte dela não acreditava que ele realmente faria alguma coisa.
Mas no fundo da mente confusa, ela se lembrou de todos aqueles olhares longos e abraços que duravam um pouco demais.
Carter se levantou devagar e se inclinou sobre ela, a mão livre segurando o sofá bem ao lado do ombro dela.
As costas dela se pressionaram contra o assento enquanto ele mexia o uísque, então segurou o copo nos lábios dela, gentilmente a forçando a beber.
Nova jogou a cabeça para trás, deixando ele despejar o líquido marrom na boca.
Um pouco derramou, escorrendo pelo queixo, mas antes que ela pudesse engolir, Carter colocou o copo de lado e agarrou a parte de trás do cabelo dela.
Ele a segurou com força suficiente para mantê-la parada, então lambeu o rastro de uísque do queixo dela até o canto da boca.
A língua dele se moveu pelos lábios dela, entrando para prová-la e ao uísque.
A mão dele a manteve no lugar enquanto se beijavam, e o cérebro de Nova parecia estar flutuando.
Ela não queria pensar, não queria se preocupar com o que significava beijar seu melhor amigo.
Ela só queria sentir, e ela o beijou de volta, faminta por mais, provando o uísque na língua dele.
Um gemido constrangedor saiu quando Carter finalmente puxou a cabeça dela para trás.
“Você não vai se arrepender disso de manhã” ele disse asperamente contra o pescoço dela, a respiração quente.














































