Jogo de Sedução - Capa do livro

Jogo de Sedução

Jescie Hall

Capítulo 3

TOREN

Chegando ao quarto de hotel – que não foi barato, mas foda-se, eu tenho dinheiro para gastar – corremos para dentro, continuando o nosso beijo do táxi.

Eu tenho que tirar essa horrível camisa de botão dela, está literalmente cobrindo-a até o pescoço. Ao rasgar a camisa, sinto a necessidade de provar seu pescoço lindo e delicado.

Pescoço lindo e delicado? Quem me abduziu?

"Esse quarto tá bom, né?" Eu pergunto, literalmente sem saber mais o que dizer, porque a Senhora Sem Graça me deixou sem palavras, pela primeira vez na minha vida.

"Sim, é tipo, muito bom...", diz ela suavemente.

Vai entender, eu a impressionei.

Não pude deixar de admitir que a estava observando essa noite e me senti um pouco surpreso quando ela me disse que estava de olho em mim, também. Ela não é como ninguém com quem eu já estive antes.

As garotas que eu costumava comer eram todas Barbies embonecadas, geralmente cheias de plásticas, vestidas com perfeição, jogadas em mim.

Mas essa aqui... ela deixa o meu pau duro de uma maneira totalmente nova.

"Eu disse, eu estou morrendo de vontade de dar para você já", ela diz, e eu amo o jeito que eu já a conquistei.

Que onda de auto estima. Não foi tão difícil quanto eu pensei que seria, mas, a real é que sou o solteiro mais cobiçado da cidade.

Eu mergulho e deslizo as minhas mãos por baixa da sua minissaia, sentindo a sua bunda redonda nas palmas das minhas mãos. Eu roço seu clitóris, e já percebo que ela está pingando.

Puxando a sua calcinha para o lado, eu começo a chupar ela. Não é como se eu fizesse isso sempre.

Pois é, a maioria das mulheres tem a boca no meu pau antes mesmo que eu possa perguntar o nome delas, mal ouvindo as suas respostas murmuradas.

Mas, eu não conseguia nem me controlar. Por alguma razão, eu só precisava provar o gosto dela, e ela tem um gosto tão bom, então continuo o meu ataque.

De repente, suas mãos agarram meu cabelo, me puxando para trás. Eu olho para ela, todo babado.

Cara, eu meio que me sinto um cachorrinho domado. Foda-se.

"Eu quero... mais," ela respira.

Sim. Vamos com tudo. Eu a carrego para a cama, colocando-a no chão, removendo o resto de suas roupas enquanto ela tira o sutiã de renda preto mais sexy.

Puta merda. Esses peitos.

Meu queixo cai quando eu imediatamente seguro os seios mais perfeitamente formados, reais e cheios que eu acho que já vi na minha vida.

Por que diabos ela esconde isso!?

Ela pergunta se eu tenho camisinha e é como perguntar a um cachorro se ele levanta a perna para fazer xixi. É claro que eu tenho.

Ansioso pra cacete, eu pego a camisinha e volto para a cama, colocando o preservativo na minha enorme ereção e cuspo no meu pau, lubrificando-o.

Eu sou muito bem dotado e sei por experiência própria que um pouco de lubrificante cai bem.

Ela se levanta, montando no meu colo e senta no meu pau. Eu quase perco o controle imediatamente com o calor úmido dela ao meu redor. Ela está molhada pra cacete e foda-se e parece o paraíso.

Esquecendo a perfeição na minha frente, eu agarro seus seios novamente, que estão perfeitamente posicionados, e levo um para a minha boca, amando o que isso parece estar fazendo com ela.

Eu me vejo precisando agradá-la, o que não é normal para mim. Eu geralmente preciso me concentrar em me divertir com todas as outras mulheres com quem estive.

Eu nunca me preocupo com elas encontrando o seu próprio prazer, quem tem tempo para isso? Mas com ela, parece que realmente preciso levá-la ao orgasmo.

Nós pegamos ritmo, movimentando as nossas línguas em sincronia, quando eu instintivamente preciso assumir as rédeas.

"De quatro," eu ordeno.

"Sim, senhor", ela responde, fazendo meu pau se contorcer.

Essa bunda vai me matar. Porra, eu me dei bem.

Ela fica de quatro, estalando a sua bunda perfeitamente redonda para mim. Eu não posso acreditar que tudo isso estava escondido sob aquela atitude de merda dela.

"Você é ridiculamente gostosa." Eu acidentalmente falo os meus pensamentos, mentalmente me dando um tapa no rosto por soar tão idiota.

Eu me aproximo, babando como um maldito virgem sobre o seu corpo natural, e encontro meu caminho de volta para sua boceta gotejante.

Gemendo de prazer, eu meto de volta nela, rapidamente pegando o ritmo enquanto ela responde aos movimentos, gemendo em cada impulso duro que estou dando a ela.

Ela me implora para gozar e eu sei que não vou aguentar muito. Mais algumas bombadas duras e eu sinto a sua boceta apertar em volta do meu pau. Ela tem orgasmos fortes e seus gemidos são como música para os meus ouvidos.

Com isso, acabou. Eu gozo mais forte do que quando eu era uma adolescente excitado, e então desmorono em cima dela.

Sem palavras, eu tento recuperar um pouco da consciência, com meu pau ainda formigando dentro dela. Eu murmuro alguma coisa, nem sei o quê, já que estou atualmente incoerente e em êxtase celestial.

"Isso foi incrível... agora, se você não se importa, dê o fora."

Espere, tenho certeza de que ouvi mal.

"O... o quê?" Eu pergunto.

"Você não vai ficar, eu disse dê o fora," ela diz calmamente, como se isso fosse normal.

Isso tem que ser uma piada, ela tem que estar brincando.

Eu a ouço me chamar de bebezinho chorão me pedindo para sair de novo, e estou completamente sem palavras. Ninguém nunca falou comigo assim, especialmente as mulheres com quem acabei de transar.

Quando eu me levanto e coloco as minhas calças de volta, ela se deita na cama, coloca o lençol sobre aqueles seios perfeitos, e os braços levantados acima da cabeça, sorrindo com o sorriso mais satisfeito.

Que porra é essa?

"Tchauzinho." Ela acena para mim enquanto eu fico ali na porta, em estado de choque.

Espera aí, o que acabou de acontecer?

Eu saio da sala ao seu comando, um pouco chateado, totalmente confuso, e fico ali por um minuto, olhando em volta, querendo esclarecimentos. Isso é uma piada? Onde está a equipe de filmagem?

Isso tem que ser uma piada, eu preciso de uma explicação!

Que porra acabou de acontecer! ?

Essa cadela acabou de me usar.

***

Saindo do hotel, dou uma olhada duas vezes, observando as janelas da frente. Minha boca ainda está aberta, e a testa franzida em confusão.

Que porra... ela acabou de me expulsar. Do meu próprio quarto. Ela me usou, porra. Me usou para sexo.

Balançando a cabeça, chamo um táxi e dou a ele o endereço do meu loft. Ao entrar, vejo que a festa ainda está a todo vapor.

As mulheres estão dançando na cozinha, as bebidas estão fluindo, alguns dos meus amigos já desmaiaram no sofá.

"Ei! Onde diabos você esteve!?" Tyler me insulta, claramente mais embriagado do que da última vez que o vi.

"Ah, me enrolei com uma coisinha...", eu digo, apertando a ponta do meu nariz, tentando me livrar do incidente.

"Você está bem, irmão?" ele pergunta, aparentemente percebendo o meu estresse.

"Ah, sim cara, eu estou bem", eu respondo, esfregando a parte de trás do meu pescoço.

Foda-se, eu estou ótimo, qual é o problema? Acabei de fazer o melhor sexo da minha vida, sem compromisso, agora estou de volta ao meu apartamento com mulheres mais bonitas querendo mais sexo. Eu estou bem pra caralho.

"Aí está você, baby... eu estava esperando por você. Onde você estava?" Candice diz, vindo do banheiro, pelo corredor.

Tyler inclina a cabeça para o lado, me dando o olhar "'você tem certeza que quer ficar com ela de novo"' enquanto eu dou de ombros para ele.

Ah, por que não?

"Estou aqui agora querida, isso é o que importa." Eu sorrio flertando para ela, sabendo o quão fácil será para mim.

"Seu playboy." Tyler me dá um sorriso malicioso.

"Sim, você está aqui", ela responde alegremente, piscando os olhos para mim.

Enquanto a festa acaba, eu vou para o meu quarto seguido pela Candice que parece bem ansiosa. Eu não deveria fazer isso. Eu não deveria mais enganá-la, pois ela realmente acha que podemos ter algum tipo de relacionamento a longo prazo.

Eu sei que não vai rolar nunca, eu definitivamente não quero um relacionamento. Eu só gosto de transar com ela quando não tenho mais nada para fazer. Sim, talvez eu seja um merda por isso, mas fazer o quê?

A bunda dela é literalmente jogada em mim.

Candice tira o vestido imediatamente e sobe na minha cama king size, vestindo uma lingerie que deve ter custado pelo menos cinco mil dólares, mas a única coisa que noto é que seus seios falsos não enchem o sutiã do jeito natural que os seios da Senhora Sem Graça enchem.

Puta que pariu. Eu nem perguntei o nome dela.

"Você vem?" ela pergunta sedutoramente, jogando seu longo cabelo loiro por cima do ombro, dobrando uma de suas pernas na altura do joelho, mantendo-as fechadas como se estivesse se fazendo de difícil.

Quem cai nessa?

Parado ali contemplando as minhas escolhas de vida, decido ir em frente. Por que não? Sou solteiro e, para a minha sorte, tenho muitas opções.

Eu começo a desabotoar a minha camisa, mais uma vez, os olhos de Candice me estudando, e sei que vou me dar bem pela segunda vez hoje.

Meh, não é a primeira vez que isso acontece.

Assim que chego na cama, Candice está com as mãos no meu peito. Ela começa a beijar suavemente o meu pescoço, em seguida, passa a língua até a minha orelha.

Eu ouço a voz da Senhora Sem Graça na minha cabeça; "Isso foi incrível... agora, se você não se importa, dê o fora."

"Que cadela!" Eu grito de repente, assustando a Candice que ficou toda enrolada ao meu lado.

"O quê!? O que eu fiz?!" ela pergunta, à beira das lágrimas.

"N-nada querida, me desculpe, eu só, uhh... desculpe, venha aqui", eu digo, agarrando-a novamente.

Ela relutantemente se inclina para trás em mim e começa a me beijar no pescoço novamente, e então se move para a minha boca. Nós nos beijamos um pouco enquanto ela lentamente serpenteia a mão até o meu pau, massageando-o suavemente.

Ela continua a massagear meu membro completamente flácido, sem sucesso, enquanto eu cerro os dentes e mentalmente tento me levar para um mundo maravilhoso de pornografia pré-assistida.

Candice se afasta do nosso beijo, olhando para a situação deprimente, me dá um sorriso fofo de pena, e é tudo que posso fazer para não morrer de vergonha.

Eu não consigo ficar duro.

"Ah, foda-se!" Eu grito, assustando a Candice mais uma vez.

Aquela maldita mulher entrou na minha cabeça! Ela está na porra da minha cabeça! Roubou todo o meu molejo!

Levantando e pegando uma calça de moletom cinza, eu me desculpo com a Candice, saindo do quarto abruptamente.

Entrando na sala de estar, vejo o Tyler caído no sofá, falando ao telefone.

"Viv, eu disse que sinto muito, eu sou um merda, ok? Mas eu preciso de você! Porra, eu preciso de você!" ele engasga enquanto eu assisto, me divertindo.

Pisando na frente dele, seus olhos olham para mim e ele se reajusta, sentando, enxugando o rosto manchado de lágrimas.

Tarde demais mano, eu já te ouvi.

Assim que eu cheguei, ela desligou na cara dele.

"Droga, cara, eu estava falando com a Viv," ele disse todo descolado, como se eu não tivesse testemunhado ele implorando pelo amor dela como um cachorrinho.

"Eu sabia que você ligaria para ela, você sempre liga", eu digo, balançando a cabeça em desaprovação.

"Ela que me ligou", ele retruca.

"Não ligou, não", eu digo calmamente, sorrindo para ele.

"Ahhh!!!" ele grita, puxando as raízes de seu cabelo.

"Eu honestamente não sei por que você traiu essa mulher, ela era praticamente perfeita para você." Eu afirmo enquanto ele lentamente olha para mim com um olhar que poderia me matar.

"Cara, relaxa. Estou te zuando." Eu sorrio para ele. "Além disso, eu sei por que você a traiu."

"Por quê?" ele pergunta, como se eu realmente tivesse a resposta para a sua traição.

"Porque, o pensamento de ter uma buceta só para o resto de sua vida te aterroriza."

"Eu!? Olha só quem fala! Falando em buceta, por que você não está no seu quarto arrebentando a Candice agora?" ele pergunta, confuso.

"Porque a minha vida é uma bosta... é por isso. Agora levante, vamos... acho que preciso desabafar, ou seja lá o que as pessoas fazem quando estão deprimidas."

Olhando para mim como se eu tivesse um terceiro olho, ele aperta os olhos em confusão, inclinando a cabeça para o lado.

"Bem, isso aí é novidade."

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