
Consulta Íntima
Este é um conto erótico! Apenas dois capítulos recheados de detalhes picantes pra quem quer pular logo para a parte boa ;)
Luiza está determinada a seduzir o médico gostoso no qual tem um crush... Mas mal sabe ela que ele também só pensa nisso.
Classificação etária: 18+
CAPÍTULO 1
Luiza
"Luiza Andrade, por favor." Eu me levantei e caminhei até a mesa da recepcionista. "Carteirinha do plano e identidade," ela disse numa voz monótona. Ela não devia ter mais que 19 anos, e pelo jeito que mascava chiclete com ares de tédio, preferia estar em qualquer outro lugar do que naquela sala de espera lotada. Ela checou meus documentos com o entusiasmo de um aposentado fazendo bico no DETRAN. "Certo. Pode aguardar, por favor."
"Obrigada," eu suspirei, voltando para o meu lugar, minhas coxas raspando uma na outra por conta da minissaia risivelmente apertada na qual eu tinha me enfiado naquela manhã. Aquela era uma ideia ridícula. Eu estava passando dos limites.
Senti uma onda de calor quando olhei para a sala e vi vários pacientes esperando. Um adolescente estava com o braço coberto de alergia. Senhor. Aquele era o momento em que eu estava carimbando minha ida certa para o inferno.
Enquanto todo mundo estava lá pra resolver um problema sério de saúde, eu tinha marcado um horário apenas para tentar seduzir o Dr. Lucas.
Ou pelo menos passar mais um pouquinho de tempo com ele.
Em minha defesa, Dr. Lucas não era um homem; era um deus na terra. Uma tentação ambulante num corpo de mais de 1,90 de altura e músculos perfeitamente bem distribuídos.
Não que eu tenha feito um fake no Instagram para encontrar o perfil pessoal dele, onde ele gostava de postar sua rotina fitness.
Desde que eu tinha entrado naquele mesmo consultório, alguns meses antes, não tinha sido capaz de pensar em mais NADA a não ser aqueles olhos profundos de avelã e mãos firmes e quentes acariciando minha pele enquanto examinavam a manchinha que tinha me aparecido nas costas.
E a pior (ou melhor) parte era que eu tinha a impressão que ele também me queria.
Óbvio que aquilo podia ser um delírio da minha cabeça em desalinho.
Mas nas consultas que tive com ele, muitas vezes eu percebia que ele olhava de relance para as minhas pernas, ou se demorava no toque um pouquinho mais do que um médico profissional deveria.
E por isso, mesmo com o tratamento acabado e a manchinha desaparecida, eu tinha marcado mais uma consulta e decidido ir com a roupa mais biscate do meu armário.
Era tudo ou nada.
Uma senhora me olhava de cima a baixo, com cara de quem estava me julgando.
Puxei a saia minúscula para baixo, parte de mim rezando para que eu fosse chamada logo, a outra parte com mais medo ainda de ter que encarar o doutor.
Eu pulei na cadeira com o susto; a porta do consultório se abriu e de lá saiu uma lambisgoia loira, desfilando pela sala de espera com os peitos praticamente pulando pra fora do vestido.
Bom, pelo visto eu não era a única com um crush.
Olhei para ela com ódio. Quem eu estava enganando? Um homem daquele jamais teria olhos pra mim.
Puxei minha saia para baixo de novo, me perguntando se aquele era o momento de fingir demência e sair correndo daquele consultório.
Mas algo me prendia naquela cadeira: E o algo eram todas as fantasias que tinham povoado minha mente naquelas últimas semanas. A ideia de ter as mãos do Dr. Lucas em todas as partes do meu corpo. A vontade de deixar ele me colocar de quatro em cima da mesa do consultório e me comer como se não houvesse amanhã.
Apertei minhas coxas ao sentir a sensação familiar do meu ventre pulsando e minha calcinha fio-dental ficando molhada.
Puta merda.
"Luiza Andrade, pode entrar por gentileza," a voz irritante da recepcionista me arrancou dos meus devaneios. Esfreguei minhas mãos e engoli em seco, sentindo todos os olhares dos outros pacientes enquanto tentava andar em linha reta com a minha calcinha encharcada.

















































